terça-feira, janeiro 22, 2008

Rosas

Não quero rosas, desde que haja rosas.
Quero-as só quando não as possa haver.
Que hei-de fazer das coisas
Que qualquer mão pode colher?
[...]
Fernando Pessoa / Novas Poesias Inéditas - Fotografia/ Rosa Chá

15 comentários:

Gigia disse...

Dá-me lírios,lírios
E rosas também.
Dá-me rosas,rosas
E lírios também,
Crisântemos,dálias,
Violetas e os girassóis
Acima de todas as flores...

Deita-me as mancheias,
Por cima da alma,
Dá-me rosas,rosas
E lírios também...
Fernando Pessoa
Beiocas para ti minha amiga.

Anónimo disse...

lindos os textos do Pessoa e da Gigia.
Linda a rosa da Rosa Teresinha!
bjh

Unknown disse...

Bom dia Teresinha:
Obrigada, comecei o dia com a frescura desta rosa chá maravilhosa.
Bjs
Bia dos Santos

Jelicopedres disse...

Linda essa versão, Gigia!
Tenho a antiga de Álvaro de Campos.
- Só não posso dar-te, "esta" rosa amiga!
Ofereço-te todas as outras, incluindo esses lírios ás mancheias por cima da alma...
O MELHOR PARA TI!!!

Anónimo disse...

É a minha rosa preferida Carolina.
A ROSA CHÁ!!!

Jelicopedres disse...

Que bom Bia, saber que contribui um pouquinho para que passe um Bom Dia, cheio de frescura!
Um grande sorriso para a Bia
:)

Anónimo disse...

Linda rosa é muito bonita poracaso gosto muito de rosas, e a poesia é muito linda.Os da Gigia também são lindos, um beijo para ela.

Jelicopedres disse...

Gostou a menina Zé?!
Fico muito feliz por saber.
Qualquer coisa que te ponha um sorriso na cara é sempre, mas sempre, bem vindo amiga!!!
Bj.

silvana srs disse...

Teresinha,
..."Creio no incrível,nas coisas assombrosas,na ocupação do mundo pelas rosas.
Creio que o amor tem asas de ouro."
Natalia Correia
E eu, eu
creio na amizade,
eu, creio que tenho em ti, uma amiga.(Minha amiga Teresinha.)
P.s: Todas as rosas do mundo para ti, hoje...Bjos mtos,cheirosos,silvana ramos sapage

Anónimo disse...

Linda poesia !!!
E linda rosa, parecida por quem a pôs neste blog, bjs.

lami disse...

É urgente inventar a alegria,
Multiplicar as searas,
É urgente descobrir rosas e rios
E manhãs claras.

Eugénio de Andrade

Jelicopedres disse...

Todos os dias tens um poema para comentar aqui, Silvana.
Verdade que, ou sabes tudo de cor, ou tens de fazer muita pesquisa!
Gosto de o fazer também.
Obrigada pelas rosas.
;)

Jelicopedres disse...

Flores e sorrisos para a Ana, e também para a Laura, adoro o Eugénio de Andrade!
...é urgente descobrir rosas e rios.
LINDO!!!

António Gil disse...

Alvorada:

Lá no morro que beleza
Ninguém chora, não há tristeza
Ninguém sente dissabor;
O sol colorido é tão lindo
É tão lindo,
E a natureza sorrindo
Tingindo, tingindo.

Tu também me lembras a alvorada
Quando chegas iluminando
Os meus caminhos tão sem vida;
E o que me resta é tão pouco
Quase nada,
Como ir assim vagando
Numa estrada perdida.

As rosas não falam!

Bate outra vez
Com esperança no meu coração,
Pois já vai terminando o verão ... enfim.

Volto ao jardim
Com a certeza que devo chorar,
Pois bem sei que não queres voltar para mim.

Queixo-me às rosas, mas que bobagem
As rosas não falam,
Simplesmente as rosas exalam
O perfume que roubam de ti

Devias vir
Para ver os meus olhos tristonhos,
E quem sabe, sonhavas meus sonhos...
Por fim.

Cartola (Angenor de Oliveira). Compositor, cantor, instrumentista.

Rio de Janeiro RJ 11/10/1908-id. 30/11/1980.

Cartola nasceu no bairro do Catete, no Rio de Janeiro. Tinha oito anos quando a família se mudou para Laranjeiras e 11 quando passou a viver no morro da Mangueira, de onde não mais se afastaria. Desde menino participou das festas de rua, tocando cavaquinho – que aprendera com o pai – no rancho Arrepiados (de Laranjeiras) e nos desfiles do Dia de Reis, em que suas irmãs saíam em grupos de “pastorinhas”. Passando por diversas escolas, conseguiu terminar o curso primário, mas aos 15 anos, depois da morte da mãe, deixou a família e a escola, iniciando uma vida de boémio.

Jelicopedres disse...

Muito bonita essa Poesia de Angenor de Oliveira.
A escrita em Português tem o condão de transformar uma simples palavra em poesia: ALVORADA
Obrigada Gil.