segunda-feira, abril 21, 2008

GIESTA

Lat. «Genista»
Giesta, nome vulgar de algumas plantas subarbustivas, da família das leguminosas, algumas das quais espontâneas e frequentes nos matos de Portugal, também conhecidas por giesteiras e giesteiros; giesta-dos-jardins: giesta de flores grandes amarelas, cultivada e subspontânea; giesta-branca: espécie de giesta de flores brancas, espontânea em Portugal nos montados; giesta-das-sebes: espécie de giesta espontânea de norte a sul de Portugal, também conhecida por giesta-negral espontânea a norte do Tejo; giesta-brava: giesta de uma espécie espontânea em Portugal, também conhecida por giesta-ribeirinha; giesteira-das-vassouras possui flores amarelas de aroma suave.
Fotografia / Teresinha

domingo, abril 20, 2008

ROSMANINHO


Lat. «ROSMARINU»

Planta subarbustiva, aromática, de flores violáceas, da família das Labiadas, espontânea em Portugal, também designada: arçã, rosmanino, rosmarinho, rosmanho, etc. ; - maior e - verde: nomes vulgares de duas plantas de espécies distintas (mas afins da referida anteriormente), também espontâneas. (De rosmarinho, o mesmo que rosmaninho).
« Na Primavera, os montes cobrem-se de rosmaninhos».
Fotografia / Teresinha

quinta-feira, abril 17, 2008

CORES PRECISAM-SE!


De colores
de colores se vistem los campos
em la Primavera.
*****
De colores
de colores son los pajaritos
que vienem de fuera.
*****
De colores
de colores es el Arco-Íris
que vimos lucir.
*****
Y por eso los bravos amores
de muchos colores
me gustam a mi.
*****
De colores
de colores brillantes y finos
se viste la Aurora.
*****
De colores
de colores son los mil reflejos
que el Sol artesora.
*****
De colores
de colores se viste el diamante
que vimos lucir.
*****
Y por eso los bravos amores
de muchos colores - me gustam a mi.

Livro dos Cânticos / Cursistas - Fotografia / Teresinha

quarta-feira, abril 09, 2008

Ode à Primavera


Quando
com as tuas mágicas mãos de fada
e as mãos do povo,
quando sobre a terra
o fogo e o amor
tocarem os teus bailarinos
pés de nácar
quando tu,
Primavera,
entrares
em todas
as casas dos homens,
amar-te-ei sem pecado,
desordenada dália,
acácia louca,
amada,
contigo, com o teu aroma,
com a tua abundância, sem remorsos,
com a tua imaculada neve abrasadora,
com as tuas nascentes mais transbordantes,
sem alterar o destino de outros homens,
com o misterioso mel das diurnas abelhas,
sem que os negros tenham
que viver separados
dos brancos
Ó Primavera...

Pablo Neruda / Odes Elementares - Fotografia / Teresinha

Luciano Pavarotti - Vento (Bixio)

Clique na imagem sff

sexta-feira, abril 04, 2008

Renovação



O Mar
Canta e bate o mar,
não está de acordo.
Não o amarrem.
Não o encerrem.
Está ainda a nascer.
Rebenta a água na pedra
e abrem-se pela primeira vez
os seus infinitos olhos.
Mas já de novo se fecham,
não para morrer,
mas para continuar a nascer.

Pablo Neruda / Uma Casa na Areia
Fotografia / Teresinha - Abertura da Lagoa de Santo André (17 horas)