sábado, janeiro 22, 2011

Onde a Noite

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Não é senão onde a noite
inclina os ramos
que lábios fendem
e o silêncio
morre.
Eugénio de Andrade/ in Véspera de Água - Fotografia/ Teresinha

10 comentários:

isabel disse...

Assim escrevia José Fontinhas usando o pseudónimo Eugénio de Andrade. Nascido no Fundão, completaria mais um aniversário a 19 de Janeiro.

Bela imagem.

beijinhos --<-@

Sentidamente disse...

O Sol,entre nuvens,declina o dia! Abre-se a estrada da noite,
onde estabilizam cegas direcções,
até à nova alvorada.
Do escuro desperta a vida,
na ideia adormecida.
..........
fascinante este teu post!

Encantado beijinho, com muita ternura.

Patrícia A. disse...

A poem a day, keeps the doctor away. Obrigada, mãe* Como dizia a Natália Correia, " Ó subalimentados do sonho, a poesia é para comer!" Beijo enorme :)

Letucha Almeida disse...

Linda fotografia; o sol parece que nos está a enviar um raio de algodão quentinho para nos aquecer nestes dias tão frios.

Interessante poema!

Jinhos

Carolina disse...

Tal como a SOPHIA também o EUGÉNIO DE ANDRADE se sabe "despir" das palavras inúteis.
Tão pouco e...tanto fica dito!
Gosto de poemas pequenos. Gosto mesmo!
bjhs

Jelicopedres disse...

Vê só a minha "ignorância", Isabel, nunca tinha ouvido falar de José Fontinhas.
Do Fundão, vou pesquisar acerca dele e da sua poesia.
Obrigada pela dica.

Bjs*

Jelicopedres disse...

Querida Juja, é sempre um prazer ler os teus comentários, feitos poesia!
Vou guardar...

Abraço*_*)^_^)

Teresinha disse...

Que lindo, filhota!
Como as tuas palavras completam na perfeição, o leque de amigas que me visitam.

Fazes-me sempre falta, Amorosa!
Love you*

Jelicopedres disse...

Obrigada, Letucha.
Também tu fazes coisas lindas, "Sentada em Cima do Muro"...
Gostava de te ver também lá, de volta!
Um beijinho para ti*

Jelicopedres disse...

Conheço o teu poder de síntese, Carolina.
Nem todos conseguem essa proeza de dizer em poucas palavras o que lhes vai na alma.
Só alguns!

abracinho*