quarta-feira, abril 14, 2010

"Sem Abrigo..."

Voltei, para relembrar a quem por vezes esquece, que abrigo, significa: lugar onde se fica protegido, tecto, casa, refúgio, resguardo, casebre, cabana, casinhola, casota...!

Sem abrigo significa: abandono, desprezo pela vida, rua, chuva frio, vento, fome, sede, crueldade, vão de escada ou mesmo as escadas da sacristia de uma igreja como esta, em frente de uma frutaria, cujas caixas da fruta servem de cama e um saco do supermecado é a despensa onde se guarda o almoço o lanche e o jantar... ):

Ainda assim, o sono é reparador...!

Fotogafia/Teresinha

8 comentários:

Anónimo disse...

É um senário Mundial !!!
Começando pelos seres humanos, que dormem nas ruas ! Acabando nos animais é o que se vê Mundialmente e cada vez mais !!!
Um grande beijinho tudo de bom para ti (~_~)

O céu da Céu disse...

A foto devia ir para o YouTube.
Ternura.Ainda há quem mate, expulse, abandone os animais...jinhos

Carolina disse...

O que é isto?
Tanto canídeo e que lindas e coloridas caminhas têm eles.
Coitados, lá vão eles fazendo pela vida!
Há tanta gente a viver "vida de cão"!...
Nem ponho o sorriso. Não vem a propósito.

isabel disse...

Cada um no seu degrau "apartamento" bem alinhados e sossegados.
beijoca

Jelicopedres disse...

Para a Ana, Céu, Carolina e Isabel, um abraço.

Os vossos comentários, são alertas!

Só hoje acabei a postagem, aceitem as minhas desculpas.
Os dias, deviam ter, pelas minhas contas, pelo menos o dobro do tempo...;)
Bjs. para vós.

Sentidamente disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Juja disse...

Já cá estive! Mas a foto aliada ao título, mexeu comigo e nada consegui dizer. Voltei! A emoção flui, deixando-me a olhar e a pensar...

Toca-me sobretudo, a analogia da situação, não sei se dos sentires. Consigo imaginar o sentir dos homens mas não sei se o dos animais. Contudo, ao domesticá-los, retirámos-lhe a capacidade de sobrevivência sem a nossa ajuda. Por isso devemos-lhes protecção.

E os homens nossos irmãos? O que lhes terá acontecido para esquecerem a dignidade e descerem a tão baixa condição? Onde estão as suas e as nossas culpas? Dói-me tanto quando os encontro, deitados nas ruas. Por vezes, ali nos passeios, aos meus pés, outras em recantos mais discretos, alheios a tudo, envoltos em sujos cobertores, abrigados por cartões, rodeados de tralhas acomodadas em sacos de plástico.
De todas as idades! Velhos gemendo aos sofrimentos físicos. Novos, tão novos… perdendo aqueles que deveriam ser os melhores anos das suas vidas!... É tão triste! Talvez o que de mais triste encontro nesta cidade…
Um beijinho

Jelicopedres disse...

Oh, Juja...!
Não queria intristecer-te assim, eu compreendo a tua sensibilidade, que é minha também.
Já tinhas vindo até aqui e voltaste novamente, se isso te magoar, não comentes porque eu não quero saber-te triste, combinado?
Abraço:)