segunda-feira, agosto 16, 2010

Eça de Queirós

Natural da Póvoa do Varzim, José Maria Eça de Queirós nasceu a 25 de Novembro de 1845. Filho natural, passou a infância afastado dos pais que só muito mais tarde o legitimaram. Seguindo a tradição familiar, estudou Direito, formando-se em 1866, em Coimbra. Depois de uma viagem ao Oriente, abraçou a carreira diplomática, tendo sido cônsul de Portugal em Havana, Newcastle, Brístol e Paris. Casou em 1886, o que o fez afastar-se um pouco da geração revolucionária, de que faziam parte Antero de Quental e Teófilo Braga.
Considerado como um dos maiores prosadores portugueses, na sua obra transparecem as influências do romantismo e do realismo.
Em 1871, colaborou com Ramalho Ortigão em As Farpas, crítica à sociedade portuguesa desse tempo. O Primo Basílio e O Crime do Padre Amaro, os seus primeiros romances, marcaram a sua preferência pelo realismo. No livro O Mandarim, deu largas à sua fantasia, descrevendo temas de costumes exóticos. A Relíquia, Os Maias, A Ilustre Casa de Ramires, são outras tantas obras-primas da literatura Portuguesa, que ainda hoje o colocam entre os maiores nomes das letras do nosso país e entre os melhores romancistas europeus do seu século.
Eça de Queirós morreu em 16 de Agosto de 1900, e as personagens dos seus livros permanecem vivas na nossa imaginação.

C`est Arrivé Ce Jour-lá/Jacques Gabalda - Tradução e adaptação /M. Salomé Soares
Imagem/Internet

10 comentários:

Carolina disse...

Vou ter que me dedicar à leitura destas obras. Lemos tanta coisa e por vezes esquecemo-nos (eu) dos nossos grandes escritores.
Não deve ser assim. Vou pensar no caso e aplicar-me em relembrar estas obras, ou pela 1ª vez lê-las.
Obrigada por nos alertares.
;)

lami disse...

Reli agora O Mandarim. Sinceramente já nem me lembrava como a escrita do nosso Eça é tão genial!

Jelicopedres disse...

Também já li vários livros do nosso Eça.
O primeiro foi por "obrigação" escolar, mas acabei por gostar muito;)

Entretanto vou lendo tudo o que gosto.
Nunca leio um livro que não me agrade, não direi logo de princípio mas tenho de gostar...

bjs.

Jelicopedres disse...

Olá Lami!
Ainda não li O Mandarim, realmente por vezes precisamos de um clique.
Olha, tenho em casa alguns livros do Eça de Queirós entre os quais um que nunca li.
Vou levá-lo comigo de viagem amanhã.
bj.

Lena Tereno disse...

Curioso... Fazia anos no mesmo dia que o meu Pai.
E o que é que isso interessa aos outros ?! Mas a mim ... tocou-me...
Obrigada por mo fazeres saber.

Coisas da Vida disse...

Adorei ler aqui esta biografia do nosso estimado Eça! Ainda bem que o festejou!
É sempre tão agradável de ler! Até as suas cartas dirigidas aos filhos são exemplo de maravilhosa prosa portuguesa. Do Eça não se pode nada perder! O Eça é para sempre!
Jinhos, teresinha!

Jelicopedres disse...

A mim, interessa Lena, sabes porquê?
Porque te tocou!
Para mim é o suficiente!

bj

Jelicopedres disse...

Que bom que gostou!
Eu sabia!
Não fosse a Fátima a pessoa indicada para apreciar esta pequena biografia do nosso grande Eça de Queirós!

Beijinho e boas férias para si.

isabel disse...

Ora EÇA !!!
Gostei que tivesses trazido de volta à minha memória alguns livros que li nos tempos de escola.

beijinhos e boas férias :D

Jelicopedres disse...

Olá Belinha!
Ora EÇA, não tem nada que agradecer....!

Não há dúvida que temos GRANDES NOMES de que nos podemos orgulhar, na Literatura Portuguesa.

(as férias estão a correr muito bem)
Bjs