O Gato
Que fazes aqui, ó gato?
Que ambiguidade vens explorar?
Senhor de ti, avanças, cauto,
meio agastado e sempre a disfarçar
o que afinal não tens e eu te empresto,
ó gato, pesadelo lento e lesto,
fofo no pêlo, frio no olhar!
De que obscura força és a morada?
Qual o crime de que foste testemunha?
Que Deus te deu a repentina unha
que rubrica esta mão, aquela cara?
Gato, cúmplice, de um medo
ainda sem palavras, sem enredos,
quem somos nós, teus donos ou teus servos?
Alexandre O'Neil / Poemas com Animais / Breve Antologia - Fotografia / "Bocelli "/Aurora
Senhor de ti, avanças, cauto,
meio agastado e sempre a disfarçar
o que afinal não tens e eu te empresto,
ó gato, pesadelo lento e lesto,
fofo no pêlo, frio no olhar!
De que obscura força és a morada?
Qual o crime de que foste testemunha?
Que Deus te deu a repentina unha
que rubrica esta mão, aquela cara?
Gato, cúmplice, de um medo
ainda sem palavras, sem enredos,
quem somos nós, teus donos ou teus servos?
Alexandre O'Neil / Poemas com Animais / Breve Antologia - Fotografia / "Bocelli "/Aurora
4 comentários:
Lindo Bocelli,mais um gatito da tua irmã, e o poema muito engraçado, um beijo.
Oi Teresinha boa noite não sabia que gostavas tanto de gatos
Um beijo
Um de três que habitam a casa, que Eles, "pensam" ser de uma família de gatos....
beijinho para ti Zé.
;))
Não sabias António?
Pois é, eu adoro gatos!
Têm um olhar misterioso!!!...
Obrigada pela tua visita.
Bj.
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