Estas sentenças tais o velho honrado
Vocifrando estava, quando abrimos
As asas ao sereno e sossegado
Vento, e do porto amado nos partimos.
E, como é já mar costume usado,
A vela desfraldando, o céu ferimos,
Dizendo: «Boa viagem!» Logo o vento
Nos troncos fez o usado movimento.
[...]
Já a vista, pouco a pouco, se desterra
Daqueles pátrios montes, que ficavam;
Ficava o caro Tejo e a fresca serra
De Sintra, e nela os olhos se alongavam.
Ficava-nos também na amada terra
O coração, que as mágoas lá deixavam.
E já depois que toda se escondeu.
Não vimos mais, enfim, que mar e céu.
[...]
Luís Vaz de Camões / Os Lusíadas (Canto Quinto) - Fotografia / Teresinha, Torre de Belém
7 comentários:
Pois...pois!
Inspirações provocadas pela salada de chevre!!!
Ou seria dos vapores de um velo Rosé ou até mesmo Verdinho??
Lá vai um copinho à nossa saúde!
;))))))
Olá Teresinha:
E lá foram os nossos corajosos homens.
Teresinha se não fossem eles eu não tinha marido, já viu?
Beijinhos
Bia dos Santos
Um grande poema , um beijo não estou para dizer muito tu já sabes.
Foi na viagem para a Índia, enfrentando tempestades, tormentas e o gigante Adamastor que Camões se inspirou para escrever a epopeia nacional portuguesa "Os Lusíadas".
A salada foi muito longe dali, Carolina.
Prefiro um verdinho, bem gelado!
-A inspiração, estava no chão, mesmo a meus pés!
Foi essa profusão de imagens que me "inspirou" e na minha frente a imensidão da água...
Verdade Bia!!!
Se pensarmos bem, não tinha mesmo!
Mas tem!...
Porque, os nossos corajosos homens, (como diz a Bia e muito bem) descobriram o Caminho Marítimo para a Índia!
Beijinho para si também.
Muito bonito, e uma realidade os nossos homens, corajosos é que descobriram, a ÍNDIA !!!
lá vai mais um copito à saúde,bjs.
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