A CONCHAEra Inverno e entardecia.
A maré vazara e nenhuns pés tinham ainda deixado a sua marca.
O areal era extenso e o homem caminhava.
Por companhia, apenas a sua sombra projectada por um sol a aproximar-se do poente.
Um céu rubro e cobre.
Uma longa faixa dourada traçava no mar uma estrada tremeluzente.
O homem teve um leve sorriso e murnurou, "uma estrada..."
Suspirou, apertando com força mas ao mesmo tempo delicadeza, uma pequena concha que levava na mão esquerda.
"Uma estrada..." repetiu o homem ...
Carolina Palminha - A Concha - Fotografia Carlos A.
22 comentários:
Mais um conto ?continua estou a gostar e a foto é linda, um beijo.
Eu confesso, gostei muito de ler este conto ! A foto é muito bonita.
Um grnde beijinho e um resto de fim de semana !!!
Tens de ler o livro todo Zé.
Vais gostar!
Mas entretanto eu de vez em quando vou "mostrando", um bocadinho de cada.
bj.
Também gostaste Ana!
Fico muito feliz!
Além disso tudo o que está escrito no "Nosso Livro", é feito de uma maneira muito natural e simples, que nos agrada!
(é a minha opinião pessoal)
Para ti também um bom domingo!
Se bem lembro este foi o primeiro conto que escrevemos "a várias mãos".
Será boa ideia pegarmos novamente nesta cadeia de contos?
Na minha opinião acho que resultou!
Não tivemos foi quem nos patrocinasse a edição.
Posso "lançar" uma pergunta Laura?
Porque não pagam as pessoas no Canto das Letras e na Tunasas por exemplo, e se paga por todas as outras coisas?
Esse valor, se calhar já ajudava muito.
Penso que essa pergunta nunca se pôs.
É uma questão a discutir.
É QUE AINDA SOMOS MUITOS, LAURA!
(não sei quantos...vezes X dá Y)!
Certo?!
Olá:
Muito bom Carolina.
Essa estrada foi sonhada muitas vezes por mim quando me sentava à beira mar, fazia-me pensar se eu pudesse caminhar por cima da água, o que encontraria do outro lado?
Mtas vezes imaginava uma grande cidade toda iluminada, era naturalmente o fascinio pela cidade, sentido por uma menina do campo que só sabia o que era uma aldeia e uma vila.
Se as minhas conchinhas pudessem contar os pensamentos que iam naquela cabecinha.
Beijinhos
Bia dos Santos
Então, ponha as conchinhas a "falar", Bia...
Parece-me que vou, (vamos) ter de a convidar a escrever também um continho para juntar aos nossos!
Amanhã vamos começar novamente o Canto das Letras.
Gosto do seu modo!
bj.
Bom Dia Teresinha:
Obrigada pela simpatia.
Um beijinho
Não precisa agradecer Bia!
Precisa apenas, se quiser, continuar a "visitar-me".
(já que não vem a Santo André).
E sabem o que fez o "homem"?
Atirou a conchinha ao mar!
Ainda tenho esta "atravessada"...
Não fui eu que deitei a tua conchinha ao Mar!
Não deitava nunca, mas a solução também foi bem assim!
Pois... tanto estrebuchei que a concha foi recuperada!!
Não foste tu, foi "o tal" do Gil...
Quem excluiu o comentário fui eu, mas vou repetir:
É URGENTE QUE SE ENCONTRE UMA SOLUÇÃO PARA QUE O NOSSO LIVRO SEJA PUBLICADO!!!
Á, foi esse senhor que deitou a conchinha fora!
Mas como foi recuperada, ele está perdoado!!!
A SOLUÇÃO, OU PARTE DELA, É CAPAZ DE VIR A CAMINHO...
Que o "deus das conchas" te ouça!!!
VAI OUVIR!!!
Eum bom exercicio.Gostei de ter participado e "que o deus das conchas" nos inspire com a sua perola:-livro publicado.
kandandu
Vai inspirar concerteza!!!
Kandandu
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