Ai, dói-me aqui, dói-me ali. É do "tempo", todos repetem! Fica-se com tema de conversa para um tempo infinito, como se nada mais existisse! - Não quero saber! Está a chover, o vento mudou de repente, está cinzento. Que humidade! Tudo bem!
Continuo a não querer saber.
- Eu dou a cor!... Visto uma blusa colorida, um impremiável por cima, e lá vai ela! A vida não para, não quero que ela pare! Vejo as coisas de outra forma, se chove as Romãzeiras em flor do meu jardim, emprestam aos meus olhos o brilho. Chegam a parecer salpicadas de pérolas brilhantes através das gotículas de água. Sem a chuva, não conseguiria nunca vê-las desta forma.
As flores dos Jacarandás da minha rua, ao cairem na terra acabada de cavar emprestam-me um tom raro, o lilás por cima de um castanho terra, que vai ficando cada vez mais lilás. Mas do outro lado elas caiem lilases, em cima da relva verde, verde, verde...
Consoante a sua espécie, a cor muda, do castanho dos seus troncos, ao verde dos ramos; ás flores lilases; laranja, amarelo, rosa, ao branco leitoso...
Todas elas brilhantes, com a chuva que para mim é tranparente, e é de PRATA !
Continuo a não querer saber.
- Eu dou a cor!... Visto uma blusa colorida, um impremiável por cima, e lá vai ela! A vida não para, não quero que ela pare! Vejo as coisas de outra forma, se chove as Romãzeiras em flor do meu jardim, emprestam aos meus olhos o brilho. Chegam a parecer salpicadas de pérolas brilhantes através das gotículas de água. Sem a chuva, não conseguiria nunca vê-las desta forma.
As flores dos Jacarandás da minha rua, ao cairem na terra acabada de cavar emprestam-me um tom raro, o lilás por cima de um castanho terra, que vai ficando cada vez mais lilás. Mas do outro lado elas caiem lilases, em cima da relva verde, verde, verde...
Consoante a sua espécie, a cor muda, do castanho dos seus troncos, ao verde dos ramos; ás flores lilases; laranja, amarelo, rosa, ao branco leitoso...
Todas elas brilhantes, com a chuva que para mim é tranparente, e é de PRATA !
O sonho é real...
Texto e fotografia - Teresinha Amoroso- Santuário da Senhora da Franqueira, Barcelos
Texto e fotografia - Teresinha Amoroso- Santuário da Senhora da Franqueira, Barcelos
10 comentários:
Essa foto é muito giro só de ti para fazeres essas coisas, ainda bem, um beijo.
Olá Teresinha, estou de acordo, a chuva nada impede. Gosto muito dos dias de chuva, e para mim é maravilhoso passear nos campos e ver as gotas escorrerem pelo meu impremeavel.O cheiro da terra molhada, para mim é maravilhoso.
Com chuva tenho muito mais tempo livre.
gostei muito do trabalho,da foto e da chuva que o São Pedro me deu.beijos
Cada fotografia que eu tiro,(bem ou mal), fica na minha retina Zé,e têem um grande significado para mim.
Ainda bem que gostaste.
Zília, também gostas da chuva, que bom já somos duas!
Afinal é fácil chegarmos à conclusão de que a Natureza adquire diferentes tonalidades e brilhos que são proporcionados, pelos diferentes estados de tempo.
Sejam eles ou não naquela época que é suposto.
Tive todo o apreço pelo teu comentário, que me tranmitiu mais uma vez a tua sensibilidade.
Beijo para ti também, e aproveita ao máximo o teu tempo de descanso.
Eu de chuva não gosto mas sei que ela é uma benção!
Sou mulher de sol, do Verão, calor e mar. Nasci em Agosto, hummm... deve ser por isso!
Ah, mas eu também adoro o Sol,
Lami,e a Luz, abrir as janelas de par em par e deixar o Sol entrar...
Não gosto de muito calor.
Certamente porque o meu signo é de Fogo, e muito calor...incendeia.
Só por curiodidade! Esta foto foi tirada na Senhora da Franqueira , um Santuário no alto de um monte perto de Barcelos, onde em tempos remotos existia o Castelo de Faria.
Era isso Laura, faltava-me o nome, neste caso, tão importante!
obrigada pela ajuda.
Vou acrescentar à postagem.
Um bj.
Mas que linda foto, nós sempre temos coisas ainda maravilhosas !!!
E por termos coisas tão lindas no nosso País, Ana, estou a aproveitar o máximo.´
:))
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