quinta-feira, março 31, 2011
quinta-feira, março 24, 2011
Recordações....
Há 30 anos, numa tarde fria de Primavera, na praia da Lagoa de Santo André. A maior surpresa - a areia e o imenso Mar- para os filhotes que não conheciam ainda...!
Fotografia/Teresinha
segunda-feira, março 21, 2011
Dia de Novas Árvores
sábado, março 19, 2011
PAI
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Eu oriento-me, pai. Estou. O entardecer, em vagas de luz, espraia-se na terra que te acolheu e conserva. Chora chove brilho alvura sobre mim. E oiço o eco da tua voz, da tua voz que nunca mais poderei ouvir. A tua voz calada para sempre. E, como se adormecesses, vejo-te fechar as pálpebras sobre os olhos que nunca mais abrirás. Os teus olhos fechados para sempre. E, de uma vez, deixas de respirar. Para sempre. Para nunca mais. Pai. Tudo o que te sobreviveu me agride. Pai. Nunca esquecerei.
Pai / Antologia Literária - in Morreste-me / José Luís Peixoto
quarta-feira, março 09, 2011
Miradoiro
Não sei se vês, como eu vejo
Pacificado
Cair a tarde
Serena
Sobre o vale
Sobre o rio
Sobre os montes
E sobre a quietação
Espraiada da cidade.
Nos teus olhos não há serenidade
Que o deixe entender.
Vibram na lassidão da claridade
E o lírico poema que me acontecer
Virá toldado de melancolia,
Porque daqui a pouco toda a poesia
Vai anoitecer.
Miguel Torga / Diário XIV, 1986 - fotografia/teresinha
Pacificado
Cair a tarde
Serena
Sobre o vale
Sobre o rio
Sobre os montes
E sobre a quietação
Espraiada da cidade.
Nos teus olhos não há serenidade
Que o deixe entender.
Vibram na lassidão da claridade
E o lírico poema que me acontecer
Virá toldado de melancolia,
Porque daqui a pouco toda a poesia
Vai anoitecer.
Miguel Torga / Diário XIV, 1986 - fotografia/teresinha
sexta-feira, março 04, 2011
Brincar ao Carnaval
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