quarta-feira, fevereiro 27, 2008

"Transplante" das Violetas

A monda das violetas
O canteiro e o boquet
«Realizado com sucesso»
Há algum tempo atrás decidi regressar ás origens. Junto do muro do jardim, escondidas sob a folhagem deparei-me com: "As Violetas da Mãe". Decidi arrancá-las pé por pé e cuidadosamente transportei aquela carga emotiva para um sítio onde pudessem voltar a florescer . Escolhi um local apropriado e replantei uma a uma, dei-lhes água para "beberem" e fiquei atenta. Dei um tempo... Voltei e deparei-me com alguns intrusos, caracóis e ervas daninhas que de imediato eliminei. Elas gostaram!!! Voltei novamente, mais tarde encontrei um canteiro repleto de brilhantes folhas verdes salpicadas de lilás. Violetas pequeninas surgiram perante os meus olhos, ali, na minha frente, como que dizendo: Voltámos!!!... Para ficar contigo! Para sentirmos a diferença de conviver agora com, violetas brancas...
- Aguardo apenas que, as roseiras rebentem e floresçam para voltar a sentir o bouquet de perfume que se desprendia do jardim das "Violetas da Mãe"!!!...
Fotografia/Carlos - Texto/Teresinha

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

Chopin


Frédéric Chopin nasceu em Varsóvia, em 22 de Fevereiro de 1810, onde seu pai, casado com uma jovem da nobreza Polaca, era professor de francês. Frédéric era uma criança sensível, alegre naturalmente viva, que muito cedo manifestou o seu interesse pela música. Aos cinco anos saiu do seu quarto a meio da noite para ir até à sala do piano e ali tocou, para grande espanto dos pais, diversas peças que a mãe costumava interpretar. A partir de então começou a receber lições de piano da irmã mais velha. Os progressos foram tais que as aulas passarm a ser dadas por um músico profissional, Wojciech, excelente pedagogo e artista Checo que iniciou Chopin nos universos de Bach e Mozart. Alguns estudiosos sustentam que em relação ao piano ele teria sido um autodidata, e que os seus mestres se limitaram a orientá-lo, ensinando-lhe as bases teóricas, deixando-lhe toda a liberdade para improvisar, o que ele fazia extraordinariamente e mostrava dotes como compositor.
Aos sete anos escreveu uma «Polonesa» em Sol menor. Estudou no Conservatório de Varsóvia, onde o mestre compreendendo a sua natureza delicada, lhe permitiu entregar-se livremente à sua inspiração.
Com 18 anos mandou editar as Variações para Piano e Orquestra. Após algumas viagens à Áustria e Alemanha Chopin, instalou-se em Paris, onde o director do Conservatório o apresentou às celebridades do mundo musical. Tocando em salões em breve obteve grande popularidade. Morreu jovem em Paris. Como comentou o músico espanhol Juan Manén: «Chopin foi o poeta da música. Não legou obras monumentais como as "Paixões" de Bach, as Sinfonias de Beethoven ou o "Parsifal" de Wagner, mas, o que é que isso interessa? Ou as asas de uma borboleta não possuem a mesma grandeza divina que os raios de Sol?»
As valsas de Chopin são verdadeiros gritos de uma alma dilacerada, que encontram eco, há mais de cem anos, na sensibilidade do homem.
Grandes Compositores / Expresso

terça-feira, fevereiro 19, 2008

Caroliiiinaaaa!!!...Olha!...

Carolina no calçadão, caminhada ASAS, continua a respirar...
tisana 426
Estou outra vez à beira -mar. É o Mediterrâneo azul-verde-claro escuro. Fecho os olhos. O mar é intemporal orador de si mesmo, o sopro da verdade que nos ouvidos a comoção do ar desperta.
tisana 421
Poema de encomenda: As aves de amar poisam leves. O seu mais vivo é o seu passar. O coração que as acolhe torna-se uma árvore atravessada por asas. É o seu passivo-activo. O seu querer sem querer. Quando uma sombra, mesmo imperceptível, surge, as aves levantam voo. Então o coração regressa ao Ouroboros.
Ana Hatherly - 463 Tisanas
- Ana Hatherly, nasceu no Porto. Vive e trabalha em Lisboa. Poeta, pintora,professora universitária, iniciou a sua carreira literária em 1958 tendo publicado desde então, um elevado número de livros. Obras suas, traduzidas em mais de uma dezena de línguas, estão incluídas em algumas das mais relevantes antologias da literatura europeia comtemporânea. As suas TISANAS, pequenos poemas em prosa, cuja publicação iniciou em 1969, são o que se pode chamar um work in progress, que continua até hoje e que prosseguirá. Considerada uma das criações poéticas mais originais, esta obra tem merecido o aplauso da crítica internacional.( breve biografia)

terça-feira, fevereiro 12, 2008

RESPIRA

O corpo respira. Respira ideias.Respira no espaço até tocar no outro. Respira o medo, o conforto , o movimento, a estranheza, o ritmo e o silêncio. Está sempre a respirar. Um corpo montanha, alto e cansado de percorrer as veias e artérias da paisagem. Um corpo gaveta que guarda os segredos e os pensamentos do coração ou do pulmão. Um corpo que dança, ao tremer, ao andar para trás ao abraçar, ao respirar.
Projecto Respira é um espectáculo sobre o corpo que respira todos os dias. É um projecto de criação artística respirado por três escolas de regiões diferentes do país, cada uma delas responsável por uma das componentes do espectáculo: Torres Novas (vídeo), Guimarães (cenografia e figurinos) e Cascais (dança). Projecto de Experimentação Artística Aliado à Criação de um Espectáculo de Dança
Sábado 16 de Fevereiro às 16h00 / Teatro Virgínia Torres Novas
(Se, residir perto vá até lá, se estiver longe faça um fim de semana dierente e, vá também. Público Alvo, 6 anos)!
Para informações adicionais, consulte o site http://www.teatrovirginia.com/
Fotografia - Ondina Campos Lopes

quarta-feira, fevereiro 06, 2008

SERENIDADE

O que é a serenidade? Uma vaga estrela?
O veludo da luz sobre uma página branca?
O olvido do silêncio sem margens nem telhados?
O horizonte de uma palavra que lentamente se espera?
[...]
Quando a palavra é uma balança branca
Que pesa o torso de um luminoso instante
Ou cintila como um leve diadema de água
Será a figura de uma tranquila oferenda?

António Ramos Rosa / Serenidade - Fotografia /Pública

sábado, fevereiro 02, 2008

Carnaval Sénior na Discoteca

Tarde animada na discoteca!
Provávelmente para muitos foi a primeira vez que lá entraram .
De início toda a gente na expectativa, como que aguardando um espectáculo! Só que não sabiam que o espectáculo eram ELES!!! Foram distribuidas as máscaras. Algumas pessoas já vinham vestidas a preceito! Com a música, a animação tomou conta da pista. O recinto encheu-se de papelinhos e serpentinas, e toda a gente dançava ao som das mais variadas músicas. Entretanto, apercebi-me que a meu lado um casal falava o mais alto que podia. - Ela dizia: está bem, eu já venho! Virei-me para ele e perguntei: então, a sua senhora, deixou-o sózinho ?! Quer dançar comigo? - Á, quero "menina"!!! Ela foi ali tomar um comprimido e diz que já volta, mas o melhor é ficar ali sentada!... E não é que ficou mesmo sentada! Quando surgiu a fotografia já tínhamos dado, não sei quantas voltas à pista. Quem teve de desistir, fui eu, uma vez a minha boleia, estava lá fora à minha espera!
-Para mim ficou claro que, um dos momentos mais emotivos da tarde, foi ESTE! (porque existiram outros, não menos importantes)... Constatei que a atenção e o carinho que temos a capacidade de dar, é mesmo para dar!!! Em troca, ser-nos-ão devolvidos sorrisos como ESTE!!!
"Fotógrafa de serviço", na Discoteca - Maria José Senos